Apesar de avanços na legislação, ainda existe muito preconceito quando o assunto é “Pessoa com Deficiência”. As pessoas têm uma intolerância cultural em relação às essas pessoas, por exemplo: não existe igualdade de oportunidades. As cidades não são adaptadas, não existe um transporte que os atendam, não tem escolas nos três níveis preparadas para recebê-los. De maneira geral, há uma negação dos direitos das pessoas com deficiência.
E o preconceito é a pior de todas as deficiências, pois é ele que impede que a inclusão social aconteça de fato! E, então, como fazer para derrubar essas barreiras atitudinais? O primeiro passo é ter empatia; é se colocar no lugar da pessoa com deficiência e buscar perceber as suas necessidades, os seus anseios, os seus desejos. Só assim é possível sentir o quão doloroso é ser rejeitado na escola em razão de sua deficiência, o quão difícil é tentar se locomover com cadeira de rodas em uma cidade que não possui rampas de acesso; o quão frustante é tentar se expressar em Libras e ninguém te entender.
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E quando você se colocar no lugar do outro e percebe essa realidade, surge a compaixão, a paciência, a vontade de tornar o mundo realmente melhor para todos. Ame o próximo como a ti mesmo e espalhe a sua ação na sociedade, fazendo as pessoas aprenderem junto com você.
A falta de informação e de contato com as pessoas com deficiência é um dos maiores desafios para mudar esse quadro de exclusão social. Por isso, busque sempre informação sobre as diversas deficiências; cada uma constitui um mundo de especificidades! E busque sempre disseminar essas informações na sua comunidade.
Seja um defensor e promotor da inclusão! Lembre-se sempre que se você quer fazer o mundo mudar, comece por você!
Talita Cazassus Dall’Agnol
A inclusão para acontecer de verdade, precisa de acessibilidade, que todos sejamos iguais nas diferenças.
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É verdade, Tereza! A acessibilidade é a garantia do direito de ir e vir da pessoa com deficiência em todos os espaços sociais!
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Oi Talita, passei 15 dias viajando com a família, minha mãe está cadeirante, operou o fêmur e não voltou a caminhar como antes, e nas cidades que eu estive havia rampas para cadeirantes, mas tinhas que ver a cara das rampas, e havia lugares, restaurantes que nem rampa tinham e outros que eram íngreme demais, ou seja, não estão preparados para receber o deficiente.
Fazem de qualquer jeito ou não dão a manutenção devida.
No restaurante que íamos não havia rampa, estão por fazer, mas havia um atendimento do dono e atendente, ótimos, eles levantavam a cadeira todo o dia, com a ajuda do meu irmão, com ela em cima e ajeitavam à mesa.
Mas no todo achei os lugares que estive com rampas péssimas.
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É realmente muito triste ler esse relato! A falta de acessibilidade priva a pessoa com deficiência do seu direito de ir e vir!
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Trabalho em duas escolas: uma particular e outra pública… grosso modo digo: na particular os processos seletivos afastam pessoas com deficiência… nas públicas, elas se matriculam, mas, as condições para acolhida e acompanhamento são minimas… estamos longe de uma sociedade inclusiva…
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Infelizmente, Estevam… Direito a Educação da pessoa com deficiência está previsto na Lei Brasileira de Inclusão. Não é um favor que as escolas fazem ao aceitar pessoas com deficiência e sim uma obrigação…
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Você tem realizado um trabalho social muito lindo. Obrigado! ❣️🤗
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