O que você faria se fosse impedido de amar? É com esta pergunta que após anos de espera e ansiedade, o filme Cromossomo 21, do jovem Alex Duarte, terá sua estreia a partir do dia 30 de novembro nas principais capitais do país.
O longa retrata uma nova realidade sobre o amor através do olhar de uma jovem com Síndrome de Down, Vitória (interpretada por Adriele Pelentir), e do menino Afonso (interpretado por Luis Fernando Irgang), que não tem a síndrome. Ambos se apaixonam e decidem experimentar juntos as diferenças, enfrentando a interferência e o julgamento da família, buscando entender o real sentido do amor. O elenco também conta com Deborah Finochiaro, Saulo Meneghetti, Suzy Ayres, Marisol Ribeiro, Nêmora Cavalheiro e mais de 50 atores entre pessoas com e sem a Síndrome de Down.
Para Alex Duarte, o romance de Afonso e Vitória no filme é uma metáfora das impossibilidades que a própria sociedade coloca, condicionando o que é certo ou errado nos relacionamentos, do que é possível ou impossível nas nossas escolhas ou do que é ser diferente ou normal. O filme descontroi essa ideia justamente apresentando o que é mais bonito e humano entre nós todos: o desejo de amar, casar, ter filhos, construir nossa casa ou viver uma vida independente.
O diretor acredita ainda que o filme pode ajudar a quebrar preconceitos que as pessoas com síndrome de Down sofrem. Para ele, o preconceito só existe porque as pessoas o produzem.
“Se somos autores de uma sociedade que admite isso, esse nível absurdo de julgar o que não conhecemos, nós podemos ser também os autores desse contrário. Assim como fomos autores da escravidão, fomos autores da sua desconstrução.”
A longa promete emocionar o público com essa temática tão relevante para a nossa sociedade que é a inclusão das pessoas com deficiência! Por isso, não deixe de assisti-lo, mesmo que você não conviva com alguém que tenha deficiência. Leve seus filhos, familiares e amigos; essa é uma grande oportunidade de ver o mundo com outros olhos e, sobretudo, de participar ativamente do processo inclusivo.
Por Talita Cazassus Dall’Agnol
Irei ver o filme e divulgar para todos, aos poucos expandimos a consciência das pessoas nesse e em outros assuntos importantes.
GRATIDÃO!
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Muito obrigada!!!
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Boa noite! Fiquei muito interessado em assistir a esse filme! As pessoas com síndrome de down devem ser sempre respeitadas e valorizadas! Assim que assistir vou falar da importância de valorizamos o ser humano não importa quem seja e as pessoas com síndrome de down devem ser respeitadas sempre! Parabéns pelo excelente texto! Atenciosamente: Alexandre Tiago do Instagram cultural “Estante Artística”
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